Restaurantes e bares ganham uma hora a mais para funcionar em Porto Alegre

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A partir desta sexta-feira (18), bares, restaurantes, lancherias e padarias de Porto Alegre ganham mais uma hora para funcionar atendendo clientes. Mudança está em novo decreto da prefeitura, número 20.727, publicado nesta quinta-feira (17). A norma também estendeu os horários do setor para os estabelecimentos de gastronomia do Mercado Público. 

Os serviços de alimentação fora de casa podem abrir de segunda-feira a sábado das 11h às 23h. O novo decreto traz um detalhe bem importante: das 22h às 23h, o estabelecimento só pode manter o atendimento de clientes que ingressarem até as 22h. Ou seja, as portas, na prática, ficam abertas até esse horário, mas podem continuar a operar por mais uma hora, fechando completamente, com a saída de todos os consumidores, até as 23h. 

O decreto também permite que serviços sociais autônomos e entidades sindicais podem funcionar com lotação de até 50% da capacidade máxima, além de garantir atendimento individualizado e distanciamento mínimo de dois metros entre os presentes nas áreas de trabalho e de circulação.A mudança atende a pedido do setor, que também pleiteia a abertura aos domingos, flexibilização ainda sem data para ser adotada. O prefeito Nelson Marchezan Júnior pediu mais tempo para que outras atividades, como escolas e eventos, possam ser reativados e que vão gerar movimentação, fator que é indicador de monitoramento da situação da pandemia do novo coronavírus.  

A prefeitura avisou nessa quarta-feira (16) que iria fazer a alteração. O presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha),Henry Chmelnitsky, comemora a medida, que atende a um pedido feito por ele em uma videoconferência. “Mas o salão terá de estar liberado até as 23h”, reforça, indicando que os estabelecimentos têm de seguir á risca o limite.

Esta situação foi levada pelo presidente do sindicato à reunião da semana passada entre o prefeito Nelson Marchezan Júnior e as entidades empresariais. Chmelnitsky descreveu um episódio de uma fiscalização a um restaurante no limite do horário de fechamento e que ainda tinha clientes no interior.

“É uma questão de sensibilidade. Não vamos deixar de cumprir os protocolos”, disse o presidente do sindicato. A alteração nas regras, com a permissão para a permanência até as 23h, foi determinada pelo prefeito.

Segundo Chmelnitsky, a secretaria reforçou o pedido para o apoio aos protocolos e fiscalização. “Todos têm de fazer a sua parte”, resumiu. 

Na sexta-feira passada (11), a prefeitura flagrou aglomerações em ruas e bares nos bairros Cidade Baixa, Centro e Moinhos de Vento e chegou a autuar estabelecimentos. O presidente do Sindha se manifestou cobrando que os locais e a população respeitem as regras. “Para não retroceder”, citou.

A retomada de atividades desde o começo de agosto ocorre com um cenário de estabilidade da demanda de leitos em UTIs e mesmo no ritmo de novos casos do novo coronavírus. Mas o comitê de enfrentamento da pandemia e o próprio prefeito têm advertido que, se houver recrudescimento da doença, as medidas de fechamento podem ser reativadas. 

Neste momento, a prefeitura discute calendário de volta às aulas, que pode ocorrer em 5 de outubro, e do setor de eventos, que está fazendo eventos-teste para validar medidas ajustadas aos cuidados da crise sanitária.

Fonte: Jornal do Comércio

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