Saiba como consultar se tem valores esquecidos nos bancos

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Entrou no ar, nesta segunda-feira (14), o site exclusivo para consultas ao Sistema Valores a Receber (SVR), do Banco Central, que possibilita conferir se há dinheiro esquecido em instituições financeiras. A nova forma de consulta foi desenvolvida após o serviço receber um volume altíssimo de acessos no lançamento, o que levou a página a sair do ar.

Neste primeiro acesso, o usuário pode consultar apenas se há ou não recursos disponíveis, não sendo informado o valor. Caso haja dinheiro a receber, será informada uma data para conhecer esse montante e solicitar o resgate, a partir de 7 de março, em calendário feito de acordo com o ano de nascimento da pessoa.

Acesse o site do SVR

“Caso não compareça nessa data, o cidadão terá que fazer uma nova consulta para receber uma nova data para pedir o resgate”, informou o BC. A autarquia pondera, contudo, que não há problema se perder a data por algum motivo. 

“Ele poderá voltar a valoresareceber.bcb.gov.br a qualquer momento e receber uma nova data de agendamento. O cidadão nunca perde o direito sobre os valores em seu nome. As instituições financeiras guardarão esses recursos pelo tempo que for necessário, esperando até que o cidadão solicite a devolução”, explica o BC.

Passo a passo

Use seu CPF ou CNPJ (em caso de pessoa jurídica) e data de nascimento para consultar se você tem valores a receber:

Em caso positivo, guarde a data que o sistema informará para fazer o novo acesso:
Retorne ao site na data informada para saber qual o valor disponível e solicitar o resgate

Para acessar o SVR na data determinada, será preciso ter um login gov.br nível prata ou ouro. O BC ressalta que não será possível acessar o sistema com o login Registrato

Quem não possui o login gov.br deve fazer cadastro gratuito na página da internet ou no aplicativo gov.br 

Qual o valor esquecido?
No total, são R$ 8 bilhões esquecidos nas instituições financeiras, sendo que R$ 900 mil já foram resgatados

O BC calcula que há R$ 3,9 bilhões nessa primeira etapa, de 28 milhões de CPF e CNPJ

Os valores decorrem de contas correntes ou poupança encerradas com saldo disponível, tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados

O restante dos valores será disponibilizado ao longo do ano e decorre de tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC, contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível e outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições

Atenção aos golpes

O BC não envia links nem entra em contato com o cidadão

Além disso, ninguém está autorizado a fazê-lo em nome do órgão ou do SVR
“Portanto, o cidadão nunca deve clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram. O cidadão não deve fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. É golpe!”, alerta o BC

Além disso, segundo a autarquia, a instituição financeira só entrará em contato com o usuário para realizar a transferência dos valores a receber após consulta no SVR e se o pedido de resgate não for via chave Pix. Mesmo assim, a instituição não pode pedir dados pessoais do usuário, nem sua senha

Fonte: GZH

Link: bit.ly/3oMLAFO

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