Mercado financeiro reduz projeção do IPCA de 6,61% para 6,40% em 2022

Clique e Compartilhe:

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin

O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (12) mostrou continuidade do movimento de melhora das expectativas de inflação para 2022 e 2023, ao mesmo tempo em que aponta deterioração para 2024, para onde caminha o horizonte relevante de política monetária.

Para 2022, a estimativa para alta do IPCA – índice de inflação oficial – foi reduzida pela 11ª semana seguida, de 6,61% para 6,40%, reflexo das desonerações patrocinadas pelo governo para baixar combustíveis e energia e também do recuo dos preços de gasolina.

Há um mês, a projeção era de 7,02%. Em relação a 2023, a mediana recuou pela quarta semana consecutiva, de 5,27% para 5,17%, contra 5,38% quatro semanas antes.

Considerando somente as 77 estimativas atualizadas nos últimos 5 dias úteis, a mediana para 2022 passou de 6,27% para 6,06%. Para 2023, variou de 5,09% para 5,05%.

Apesar da melhora considerável nas últimas semanas, as medianas divulgadas na Focus continuam a apontar para três anos consecutivos de estouro da meta a ser perseguida pelo Banco Central, após o descumprimento já observado em 2021, com o IPCA de 10,06%. O alvo para 2022 é de 3,50%, com tolerância superior de até 5,00%, enquanto, para 2023, a meta é de 3,25%, com banda até 4,75%.

Contrariando o movimento firme observado nas projeções para 2022 e 2023, a mediana para o IPCA de 2024 voltou a avançar, de 3,43% para 3,47%, contra 3,41% há um mês. Na semana passada, o diretor de Política Monetária do BC, Bruno Serra, afirmou que o aumento das expectativas de 2024 tem incomodado a autoridade monetária.

Na Focus, a previsão para 2025 permaneceu em 3,00%, porcentual igual ao de 61 semanas atrás. A meta para os dois anos é de 3,00%, com intervalo de 1,5% a 4,5%.

No Comitê de Política Monetária (Copom) de agosto, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 6,8% em 2022, 4,6 % em 2023 e 2,7% para 2024. O colegiado elevou a Selic em 0,50 ponto porcentual, para 13,75% ao ano.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da taxa Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

As instituições financeiras consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano de 2,26% para 2,39%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no País – é de crescimento de 0,5%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana também fique nesse mesmo patamar.

Precisando de um escritório de contabilidade confiável e moderno?

COMUNICADO

Como é de conhecimento de todos, o Rio grande do Sul e principalmente aqui em Porto Alegre e região metropolitana, estamos vivendo as consequências da maior enchente da história.
 
A Contabilità está localizada em área que foi inundada pelas águas do rio Guaíba, então não estaremos fazendo atendimento presencial em nossa sede.
 

Contudo, estamos trabalhando com uma equipe reduzida, em modo home office, para prover um atendimento de casos urgentes de nossos clientes. Então se você for nosso cliente, e tem uma necessidade imediata, pode nos acionar sem problemas.

Acreditamos que em uma semana, baseados  nas informações da Defesa Civil, conseguiremos voltar ao trabalho presencial em nossa sede (dia 13/05).
 
Pedimos a compreensão de todos e torcemos para que tudo se restabeleça o mais breve possível.
 
Atenciosamente,
Décio Bertoldo